@article{Weber_Silva_2022, place={Rio de Janeiro}, title={Maconha medicinal, do que estamos falando? : PDF em inglês: https://doi.org/10.47626/1516-4446-2022-2608}, volume={12}, url={https://revistardp.org.br/revista/article/view/333}, DOI={10.25118/2763-9037.2022.v12.333}, abstractNote={<p>O termo “maconha medicinal” pode ser entendido como uma estratégia do marketing para que as pessoas diminuam a sua percepção de risco ao uso da maconha, como se a mesma tivesse função medicinal. Um debate de outra natureza e que tem como cenário o componente científico para trazer ao exame, é o uso medicinal de canabinoides. O interesse pelo canabidiol não é recente, e seu uso e eficácia têm sido controversos. O potencial terapêutico tem sido usado como um falso argumento para a legalização do cultivo e do fumo da maconha, com todos os seus componentes. Atualmente, não há canabinoides aprovados para indicações psiquiátricas. Esforços de comunicação que disseminem informações científicas para ajudar a evitar percepções errôneas e uma distinção clara deve ser feita entre os usos médicos eficazes de produtos de cannabis para algumas doenças, o uso de produtos de Cannabis como canabidiol na chamada indústria de bem-estar e as consequências do uso não médico de maconha. As medidas de saúde pública devem ser consideradas para aumentar a conscientização sobre os potenciais efeitos negativos associados ao uso de maconha. É necessário um maior volume de investimentos para a pesquisa sobre os danos que o uso não médico da cannabis representa para a saúde e para definir melhor a gama de condições de saúde para as quais os produtos de Cannabis podem ser um tratamento eficaz.</p>}, journal={Debates em Psiquiatria}, author={Weber, César Augusto Trinta and Silva, Antonio Geraldo da}, year={2022}, month={ago.}, pages={1–9} }