TY - JOUR AU - Cantilino, Amaury AU - Rennó Junior, Joel AU - Ribeiro, Hewdy Lobo AU - Calvasan, Juliana Pires AU - Demarque, Renata AU - Ribeiro, Jerônimo de A. Mendes AU - Valadares, Gislene AU - Rocha, Renan AU - Silva, Antônio Geraldo da PY - 2016/10/31 Y2 - 2024/03/29 TI - Transtorno bipolar e gênero: quais as novidades? JF - Debates em Psiquiatria JA - Debates em Psiquiatria VL - 6 IS - 5 SE - Artigos de Atualização DO - 10.25118/2236-918X-6-5-2 UR - https://revistardp.org.br/revista/article/view/117 SP - 10-17 AB - <p>Este artigo resume as pesquisas entre 2014 e 2016 pertinentes às diferenças em cuidados clínicos e neurobiologia de mulheres e homens com transtorno afetivo bipolar (TAB). Com TAB, o sexo feminino se correlaciona com mais sintomas depressivos e diferentes comorbidades. As mulheres também têm um maior grau de episódios mistos e ciclagem rápida. Quanto a comorbidades, doença da tireoide, obesidade e transtornos de ansiedade ocorrem mais frequentemente em mulheres, enquanto transtornos por uso de substância são mais comuns em homens. O exercício aumenta os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em mulheres bipolares, mas não em homens. Pacientes do sexo masculino e do sexo feminino têm biomarcadores distintos para o TAB. Alterações menstruais e flutuação de humor estão presentes em mulheres tratadas para o TAB em um grau maior do que nos controles. Lamotrigina pode ser útil para atenuar essa flutuação. A desregulação da tireoide associada ao lítio ocorre mais frequentemente em pacientes do sexo feminino. Homens e mulheres com TAB recebem tratamentos diferentes em ambientes clínicos de rotina. Decisões clínicas de tratamento são, em certa medida, indevidamente influenciadas pelo sexo dos pacientes.</p> ER -