Vício em apostas: o perigo disfarçado de diversão

Carla Hervê Mora Bicca; Quirino Cordeiro Júnior

doi:10.25118/issn.2965-1832.2024.1293

Autores

Carla Hervê Mora Bicca Residência Médica em Psiquiatria no Hospital Psiquiátrico São Pedro e especialização em Terapia Cognitiva pelo Instituto Beck/Filadélfia. É mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem treinamento especializado em Serviço de Dependências Químicas na Unidade de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus, pela Associação de Incentivo à Pesquisa em Álcool e Drogas (FIPAD). Coordenadora da Comissão da Psiquiatria das Adicções
Quirino Cordeiro Júnior Professor Adjunto do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Chefe do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

DOI:

https://doi.org/10.25118/issn.2965-1832.2024.1293

Palavras-chave:

vício por jogos eletrônicos, jogos de azar, jogos online, transtorno de adição à internet

Resumo

Nos últimos anos temos visto um grande número de sites de apostas e novos jogos surgindo e cada vez mais pessoas estão apostando e chegando a perder grandes quantias de dinheiro nestas plataformas. Segundo dados do Datafolha, 15% dos brasileiros revelaram já ter feito algum tipo de aposta nos sites chamados de bets. Essa tem sido uma atividade masculina: 21% relatam ter apostado. Entre as mulheres, esse índice é de 9%. Este estudo foi realizado em dezembro de 2023. Quais os efeitos desses jogos na saúde mental da população? Este vício pode ser considerado uma patologia? Com essas mudanças e surgimento de novas casas de apostas e novos jogos, a faixa etária das pessoas atingidas mudou? Essa e outras perguntas serão respondidas agora no ABP TV