Debate sobre a série "Os 13 Porquês" (13 Reasons Why) - ABP TV especial

Alexandrina Meleiro; Roberta Rossi Grüdtner; Sandra Paula Peu da Silva; Miriam Elza Gorender

doi:10.25118/issn.2965-1832.2017.757

Autores

Alexandrina Meleiro Médica psiquiatra pela ABP, doutora em medicina pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), coordenadora da Comissão de Estudo e Prevenção de Suicídio da ABP, membro do Conselho Cientifico da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA)
Roberta Rossi Grüdtner Médica psiquiatra, presidente da Associação em Defesa da Saúde Mental Integral, coordenadora do Programa de Residência Medica em Psiquiatria do Hospital Psiquiátrico São Pedro, Assistente Técnico da Sessão de Saúde Mental da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0003-4873-6706
Sandra Paula Peu da Silva Médica psiquiatra, vice-presidente da Associação Psiquiátrica da Bahia – APB, preceptora da Residência em Psiquiatria no Hospital Juliano Moreira em Salvador, BA
Miriam Elza Gorender Médica psiquiatra, professora associada do Departamento de Neurociências e Saúde Mental da Universidade Federal da Bahia, professora da FTC, Diretora Secretária da Associação Psiquiátrica da Bahia, membro do Círculo Psicanalítico da Bahia e médica psiquiatra da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0001-8545-1414

DOI:

https://doi.org/10.25118/issn.2965-1832.2017.757

Palavras-chave:

prevenção ao suicídio, conscientização sobre suicídio, promoção da saúde mental, bem-estar psicológico

Resumo

Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a segunda causa de morte – perdendo apenas para os acidentes de trânsito. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, 96,8% dos casos de morte por suicídio estão ligados a um transtorno mental, ou seja, poderiam ter sido evitadas com o tratamento correto. Recentemente, a série “13 Reasons Why”, produzida pela Netflix com base no livro homônimo do escritor Jay Asher, publicado originalmente em 2007, reacendeu o debate relacionado ao suicídio de jovens e adolescente, despertando a preocupação de pais, familiares, professores e educadores, além da sociedade em geral.