Comorbidade entre transtorno bipolar e transtorno obsessivo-compulsivo

Marsal Sanches; Elie Cheniaux Júnior

doi:10.25118/issn.2965-1832.2022.507

Autores

Marsal Sanches Professor Associado do Departamento de Psiquiatria da Baylor College of Medicine; Psiquiatra e Diretor de Educação em Pesquisa da Menninger Clinic, em Houston, Texas. Formado em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residência médica, mestrado, e doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pós-doutorado e residência pela University of Texas Health Science Center at Houston. Diplomado pelo “American Board of Psychiatry and Neurology” https://orcid.org/0000-0002-6993-6822
Elie Cheniaux Júnior Médico psiquiatra pela ABP. Professor titular de psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM-UERJ). Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Saúde Mental da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); coordenador do Laboratório de Pesquisa em Transtorno Bipolar https://orcid.org/0000-0003-4769-2684

DOI:

https://doi.org/10.25118/issn.2965-1832.2022.507

Palavras-chave:

transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, comorbidade (psiquiatria)

Resumo

O transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido como TOC, tem como característica central a presença de obsessões e/ou compulsões. Mesmo tendo alta prevalência na população, muitas vezes ele não é diagnosticado, o que leva a considerável atraso no início do tratamento, prejudicando, assim, o prognóstico. Já o transtorno bipolar (TB) caracteriza-se pela presença de episódios depressivos e maníacos que, na maioria das vezes, podem iniciar antes dos 25 anos de idade. Esse transtorno é uma das dez principais causas de incapacidade em todo o mundo. Pesquisas recentes apontam que o TB e o TOC são condições psiquiátricas altamente comórbidas. No ABP TV de hoje, vamos debater este tema tão importante e pouco falado.