Transgêneros

Antonio Medeiros Peregrino da Silva; Carmita Helena Najjar Abdo; Giancarlo Spizzirri

doi:10.25118/issn.2965-1832.2017.736

Autores

Antonio Medeiros Peregrino da Silva Médico psiquiatra, Mestre em Neuro-Psiquiatria, Doutor em Medicina Tropical (Imunologia em Psiquiatria) Professor Adjunto de Psiquiatria na Universidade de Pernambuco – UPE https://orcid.org/0000-0001-8470-5304
Carmita Helena Najjar Abdo Médica psiquiatra, Professora do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Fundadora e Coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC/FMUSP), presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP
Giancarlo Spizzirri Médico psiquiatra, Mestre e doutorando em Ciências da Saúde pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. Médico do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina e do grupo multidisiciplinar de atendimentos as pessoas com Disforia de Gênero da USP. Professor do Curso de Especialização em Sexualidade Humana da USP

DOI:

https://doi.org/10.25118/issn.2965-1832.2017.736

Palavras-chave:

pessoas transgênero, identidade de gênero, transgêneros

Resumo

O tema "transgêneros" ainda é muito recente e, portanto, gera muitas dúvidas não somente para a população, mas para os médicos psiquiatras e demais profissionais da área de saúde mental. Segundo nota informativa da Organização das Nações Unidas - ONU acerca do assunto, o projeto Trans Murder Monitoring (“Monitoramento de Assassinatos Trans”) documentou mais de 2.000 assassinatos em 66 países entre 2008 e 2016, o equivalente a um assassinato a cada dois dias. Esta é uma população que está em risco de sofrer maior violência, assédio e discriminação, aspectos que impactam diretamente na saúde mental. O Brasil lidera os rankings de violência contra trans, segundo levantamento da ONG Transgender Europe. Entre os anos de 2008 a 2015, 802 trans perderam suas vidas no país, evidenciando a triste realidade de severa intolerância.