Dependência de substâncias: quais são os impactos na saúde mental?

Ana Cecilia Petta Roselli Marques; Carla Hervê Moram Bicca

doi:10.25118/issn.2965-1832.2023.516

Autores

Ana Cecilia Petta Roselli Marques Médica psiquiatra, Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Carla Hervê Moram Bicca Médica psiquiatra, especialista em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), terapeuta cognitiva pelo Beck Institute (EUA), Doutoranda em Psicologia pela PUC-RS

DOI:

https://doi.org/10.25118/issn.2965-1832.2023.516

Resumo

Muitas pessoas acreditam que a dependência química é um mero vício ou, até mesmo, falta de caráter, mas na verdade é uma doença séria. Reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde - OMS, a dependência química consiste em graves consequências físicas e mentais trazidas pelo abuso de substâncias nocivas ao organismo. Essas substâncias podem ser lícitas, como álcool, nicotina e medicamentos, ou ilícitas, como maconha, cocaína, heroína, crack e outras drogas.

Segundo o Ministério da Saúde, só em 2021, mais de 400 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool foram feitos no Sistema Único de Saúde, o SUS. Já em relação ao tabagismo, estima-se que 3% dos brasileiros são dependentes de nicotina e 443 pessoas morrem por dia em decorrência da doença.

No ABP TV de hoje, vamos debater quais são os impactos na saúde mental devido à dependência de substâncias.