Sonolência diurna excessiva em estudantes de medicina em uma universidade situada na região do alto tietê

Autores

  • Ádrison Machado Ortega Acadêmico(a) de Medicina, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP.
  • Aline Buratti Acadêmico(a) de Medicina, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP.
  • Jaqueline Pereira da Silva Acadêmico(a) de Medicina, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP.
  • Amanda Toledo Rodrigues Anselmo Acadêmico(a) de Medicina, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP.
  • Gilberto de Souza Junior Acadêmico(a) de Medicina, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP.
  • Cássia Regina da Silva Neves Custódio Doutora em Ciências Básicas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP. Professora de Fisiologia, Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP.
  • Vania Christina Garofalo Fidalgo Médica assistente, Serviço de Neurologia e Neurocirurgia, Instituto de Neurologia e Neurocirurgia (INEC), Mogi das Cruzes, SP. Médica Neurologista e Neurocirurgiã, Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, SP.

DOI:

https://doi.org/10.25118/2763-9037.2019.v9.331

Palavras-chave:

Sonolência, qualidade de vida, estudantes de medicina

Resumo

Introdução: A rotina acadêmica de estudantes de medicina pode interferir no ciclo sono-vigília e contribuir para o desenvolvimento da sonolência diurna excessiva (SDE). Essa condição prejudica a qualidade de vida e a capacidade de raciocínio do indivíduo, além de causar fadiga e risco de acidentes. Esse fato aponta para a importância de ampliar os estudos sobre o tema e investigar sua prevalência entre os estudantes de medicina, que muitas vezes apresentam sobrecarga de atividades. Objetivo: Avaliar a frequência de SDE entre estudantes de graduação em medicina, bem como identificar a chance de ocorrência de sintomas de SDE em diferentes etapas do curso de graduação. Método: O Questionário Fletcher e Luckett para avaliação dos distúrbios do sono foi aplicado a estudantes cursando do 1º ao 4º ano de uma escola particular de medicina. O estudo foi transversal e quantitativo, e os dados coletados foram analisados ​​por meio do software R versão 3.5.1 (R Core Team, 2018). Resultados: A prevalência de sintomas pelo menos leves (escore >1) foi observada em 44% dos alunos, sendo que 6% apresentaram escore diário próximo a 2, correspondendo a um grau moderado de gravidade, apresentando sinais de SDE, principalmente entre as mulheres , que apresentaram sintomas intensificados. Conclusão: A sobrecarga de atividades ao longo do currículo médico pode afetar significativamente o ciclo sono-vigília dos alunos, resultando no aparecimento de sintomas de SDE que, uma vez identificados, devem ser acompanhados por ações para preveni-los e alertar os alunos sobre seus riscos.

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Publicado

2019-02-28

Como Citar

1.
Ortega Ádrison M, Buratti A, Silva JP da, Anselmo ATR, Souza Junior G de, Custódio CR da SN, Fidalgo VCG. Sonolência diurna excessiva em estudantes de medicina em uma universidade situada na região do alto tietê . Debates em Psiquiatria [Internet]. 28º de fevereiro de 2019 [citado 15º de novembro de 2024];9(1):20-31. Disponível em: https://revistardp.org.br/revista/article/view/331

Edição

Seção

Artigos Originais

Plaudit