Bullying e cyberbullying

Daniel Tornaim Spritzer; Sara Mota Borges Bottino

doi:10.25118/issn.2965-1832.2017.674

Autores

Daniel Tornaim Spritzer Médico Psiquiatra. Especialista em Psiquiatria da infância e adolescência. Mestre em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas (GEAT)
Sara Mota Borges Bottino Médica Psiquiatra, Mestre em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquaitria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo - HCFMUSP, doutora em Medicina Preventiva pela FMUSP. Coordenadora do Ambulatório de Saúde Mental da Mulher do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.25118/issn.2965-1832.2017.674

Palavras-chave:

bullying, cyberbullying

Resumo

As novas tecnologias em comunicação e informação tem modificado também o padrão de interação social entre as pessoas. Entre os mais jovens, um em cada três adolescentes prefere a comunicação eletrônica à comunicação face a face, de acordo com artigo publicado na revista Debates em Psiquiatria.

Com o aumento da interação por meio da internet, por exemplo, as práticas de bullying entre os jovens migraram também para a vida virtual, caracterizando o cyberbullying, ou assédio virtual, que se caracteriza pela reprodução de comportamentos hostis e com a intenção de prejudicar o outro também pela internet. O impacto dos incidentes de cyberbullying nos aspectos emocionais dos adolescentes é extremamente prejudicial para as vítimas e interfere diretamente na qualidade da saúde mental.