Serviços substitutivos em saúde mental: o desafio da inclusão social mental
DOI:
https://doi.org/10.25118/2763-9037.2013.v3.339Palabras clave:
Antropologia, Desinstitucionalização, Moradias Assistidas, Inclusão Social, Saúde MentalResumen
A inclusão social de doentes mentais em serviços substitutivos à internação em hospital psiquiátrico é tema reconhecidamente tensionado tanto pelas noções que o envolvem quanto pela natureza do seu funcionamento. Foi realizada uma revisão bibliográfica não exaustiva com destaque para as principais posições teóricas sobre o tema da inclusão social no contexto da reforma do modelo de assistência psiquiátrica. Os resultados desses estudos demonstram que, apesar da reconhecida importância de tais objetivos no processo de inclusão social de doentes mentais, atingi-los na prática ainda encontra várias barreiras.
Descargas
Métricas
Citas
• 1. BRASIL. Lei n.º 7.853, de 24/10/1989 - Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências.
• 2. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão social: os novos paradigmas para todos os grupos minoritários. 1997. Disponível em: http://www.entreamigos.com.br Acesso em 22/07/2011.
• 3. WEBER, CAT. Morada São Pedro: Uma Etnografia da Inclusão Social de Doentes Mentais Desospitalizados. [Tese de Doutorado]. São Paulo (SP): Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de São Paulo, 2011.
• 4. WASOW, M. The need for asylum for the chronically mentally ill. Schizophrenia Bulletin. 1986: 12(2):162-167. DOI: https://doi.org/10.1093/schbul/12.2.162
• 5. SCHROEDER, M. R. Escape From Asylum-Response to Wasow. Schizophrenia Bulletin. 1897: 13(4):547-550. DOI: https://doi.org/10.1093/schbul/13.4.547
• 6. CHAMME, Sebastião Jorge. Corpo e saúde: inclusão e exclusão social. Saúde soc. [online]. 2002: 11(2): 3-17. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902002000200002
• 7. MARCOS, Cristina Moreira. A reinvenção do cotidiano e a clínica possível nos Serviços Residenciais Terapêuticos. Psyche (São Paulo). 2004: 8(14):179-190.
• 8. VINAGÓ, C. A construção do caso clínico. Curinga--EBP-MG. 2000:13:50-59.
• 9. BELINI, Marya Gorete; HIRDES, Alice. Projeto Morada São Pedro: da institucionalização à desinstitucionalização em saúde mental. Texto contexto - enferm. [online]. 2006:15(4): 562-569. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072006000400003
• 10. LEÃO, Adriana. As práticas de inclusão social: o desafio para os serviços de saúde mental [dissertação] São Paulo (SP): Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2006.
• 11. MOREIRA, L. H. O.; FELIPE, I. C. V.; GOLDSTEIN, E. A.; BRITO, A. B.; COSTA, L.M.C. A inclusão social do doente mental: contribuições para a enfermagem psiquiátrica. Inclusão Social. 2008:3(1):35-42.
• 12. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA, ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA, CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS. Diretrizes para um Modelo de Assistência Integral em Saúde Mental no Brasil, 2006. Disponível em http://www.abp.org.br/diretrizes_final.pdf
• 13. GUERRA, Andréa Máris Campos; GENEROSO, Cláudia Maria. Inserção social e habitação: modos dos portadores de transtornos mentais habitarem a vida na perspectiva psicanalítica. Rev. latinoam. psicopatol. fundam. [online]. 2009:12(4):714-730. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-47142009000400007
• 14. OLIVEIRA, Alice Guimarães Bottardo, CONCIANI, Marta Ester. Serviços residenciais terapêuticos: novos desafios para a organização das práticas de saúde mental em Cuiabá-MT. Revista Eletrônica de Enfermagem [Internet]. 2008:10(1):167-178. DOI: https://doi.org/10.5216/ree.v10i1.8009
• 15. HIRDES, Alice. A reforma psiquiátrica no Brasil: uma (re) visão. Ciênc. Saúde coletiva [online]. 2009:14(1):297-305. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000100036
• 16. FURTADO, Juarez Pereira et al. Social integration and living space: a path for evaluating the housing situation for people with severe mental disorders in Brazil. Interface - Comunic., Saude, Educ.:2010:14(33):389-400. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832010000200012
• 17. DALMOLIN, Bernadete Maria; VASCONCELLOS, Maria da Penha. Etnografia de sujeitos em sofrimento psíquico. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n. 1, fev. 2008. Disponível em <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034--89102008000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 06 out. 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102008000100007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000100007
• 18. GARRISON, V. Support systems of schizophrenic and nonschizophrenic Puerto Rican migrant women in New York city. Schizophrenic Bulletin. 1978:4(4):561-596. DOI: https://doi.org/10.1093/schbul/4.4.561
• 19. ESTROFF, S.E. Making It Crazy. Berkeley, CA: University of Califórnia Press, 1981.
• 20. CORIN, E. Facts and meaning in psychiatry: an anthropological approach to the lifeworld of schizophrenics. Cult Med and Psychiatry: 1990:14:153-88. DOI: https://doi.org/10.1007/BF00046659
• 21. McDAID, D. Policy Brief I, Mental Health Key issues in the development of policy and practice across Europe. European Observatory on Health Systems and Policies, World Health Organization, 2005.
• 22. WITTCHEN, H.; JACOBI, B. Size and burden of mental disorders in Europe – a critical review and appraisal of 27 Studies. European Neuropsychopharmacology. 2005:15:357-376. DOI: https://doi.org/10.1016/j.euroneuro.2005.04.012
• 23. DRAKE et al. A Randomized Clinical Trial of Supported Employment for Inner-city Patients With Severe Mental Disorders. Arch Gen Psychiatry. 1999:56:627-633. DOI: https://doi.org/10.1001/archpsyc.56.7.627
• 24. FAKHOURY, W.; MURREY, A.; SHEPHERD, G.; PRIEBE, S. Research in supported housing: a review. Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol. 2002:37:301-315. DOI: https://doi.org/10.1007/s00127-002-0549-4
• 25. PRIEBE, Stefan; TURNER, Trevos. Reinstitutionalisation - a new era in mental • health care. BMJ, 2003:326:175 -176. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.326.7382.175
• 26. PRIEBE, Stefan. Institutionalisation revisited - with and without walls. Acta Psychiatr Scand:2004:110:81-82. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1600-0047.2004.00386.x
• 27. PRIEBE, Stefan; BADESCONVI, Alli; FIORRITI, Angelo; HANSSON, Lars; KILIAN, Reinhold; TORRES-GONZALES, Francisco; TURNER, Trevos; WIERSMA, Durk. Reinstitutionalisation in mental health care: comparison of data on service provision from six European countries. BMJ. 2005:15;330(7483):123–126. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.38296.611215.AE
• 28. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health in Europe, Stop Exclusion, Dare to Care. Geneva, 2001.
• 29. EUFAMI. ‘Zerostigma’ briefing paper, 2004. Disponível em www.eufami.org.
• 30. McDAID, D.; THORNICROFT, G. Policy Brief Mental Health II, Balancing Institutional and Community Care. European Observatory on Health Systems and Policies, World Health Organization, 2005.
• 31. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health Atlas. Geneva, 2005.
• 32. CORRIGAN, P.W.; PHELAN, S.M. Social support and recovery in people with • serious mental illness. Community Mental Health Journal. 2004:40:513-524. DOI: https://doi.org/10.1007/s10597-004-6125-5
• 33. EARLEY, Pete. Loucura: A busca de um pai no insano sistema de saúde. Tradução de Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Debates em Psiquiatria permite que el (los) autor (es) mantenga(n) sus derechos de autor sin restricciones. Permite al (los) autor (es) conservar sus derechos de publicación sin restricciones. Los autores deben garantizar que el artículo es un trabajo original sin fabricación, fraude o plagio; no infringe ningún derecho de autor o derecho de propiedad de terceros. Los autores también deben garantizar que cada uno atendió a los requisitos de autoría conforme a la recomendación del ICMJE y entienden que, si el artículo o parte de él es fallido o fraudulento, cada autor comparte la responsabilidad.
Reconocimiento-NoComercial 4.0 internacional (CC BY-NC 4.0) - Debates em Psiquiatria es regida por la licencia CC-BY-NC
Usted es libre de:
- Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato
- Adaptar — remezclar, transformar y crear a partir del material
El licenciador no puede revocar estas libertades mientras cumpla con los términos de la licencia. Bajo las condiciones siguientes:
- Reconocimiento — Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios<. Puede hacerlo de cualquier manera razonable, pero no de una manera que sugiera que tiene el apoyo del licenciador o lo recibe por el uso que hace.
- NoComercial — No puede utilizar el material para una finalidad comercial.
No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales o medidas tecnológicas que legalmente restrinjan realizar aquello que la licencia permite.