E o estigma atravessa a barreira placentária...

Autores

  • Amaury Cantilino Professor Adjunto do Departamento de Neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Diretor do Programa de Saúde Mental da Mulher da UFPE.
  • Joel Rennó Jr Diretor do Programa de Saúde Mental da Mulher (Pro-Mulher) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. https://orcid.org/0000-0003-1954-5898
  • Hewdy Lobo Ribeiro Psiquiatra do Pro-Mulher do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. https://orcid.org/0000-0001-9117-1937
  • Juliana Pires Calvasan Psiquiatra do Pro-Mulher do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
  • Renata Demarque Psiquiatra do Pro-Mulher do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
  • Jerônimo de A. Mendes Ribeiro Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Pesquisador do Grupo de Psiquiatria - Transtornos relacionados ao puerpério, pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCPA).
  • Gislene Valadares Membro fundadora do Serviço de Saúde Mental da Mulher do HC-UFMG, da Seção de Saúde Mental da Mulher da WPA e da International Association of Women’s Mental Health.
  • Renan Rocha Coordenador do Serviço de Saúde Mental da Mulher das Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinens.
  • Antônio Geraldo da Silva Diretor Científico do PROPSIQ

DOI:

https://doi.org/10.25118/2236-918X-4-3-5

Palavras-chave:

psicofármacos, gravidez, estigma

Resumo

Decidir se devem continuar a tomar ou não medicações durante a gravidez é uma escolha complexa para as mulheres e os seus prestadores de cuidados de saúde. Informações de amigos, familiares, profissionais de saúde e meios de comunicação podem ter um impacto importante na tomada de decisões sobre a farmacoterapia para transtornos psiquiátricos durante a gestação. Este artigo procura mostrar como o estigma relacionado ao tratamento psiquiátrico também pode interferir na percepção de risco associada a ele durante a gravidez. Se a sociedade, as pacientes e os médicos se preocupam com o uso de medicações durante a gestação, preocupação maior parece existir se estas medicações são psicofármacos. Os profissionais de saúde devem reconhecer isso para identificar as barreiras principais enquanto prestam atendimento a pacientes que necessitam de psicofarmacoterapia neste período.

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Publicado

2014-06-30

Como Citar

1.
Cantilino A, Rennó Jr J, Ribeiro HL, Calvasan JP, Demarque R, Ribeiro J de AM, et al. E o estigma atravessa a barreira placentária. Debates em Psiquiatria [Internet]. 30º de junho de 2014 [citado 10º de maio de 2025];4(3):34-8. Disponível em: https://revistardp.org.br/revista/article/view/241

Edição

Seção

Artigos Originais

Plaudit