Psiquiatria como ciência da informação [Psiquiatria computacional II]

Autores

  • Fernando Portela Câmara MD, PhD, Professor Associado, UFRJ Coordenador, Depto Informática da ABP

DOI:

https://doi.org/10.25118/2763-9037.2013.v3.368

Palavras-chave:

teoria da informação, psiquiatria, lei da variedade requerida, psicofarmacologia

Resumo

A subjetividade da doença mental é melhor compreendida e tratada quando abordamos sua complexidade no âmbito da teoria da informação. A estrutura nervosa em si organiza-se evolucionariamente como processadores de informação em diversos níveis da economia organísmica, culminando com a vida psíquica. Nossa vida mental é assim um complexo dinâmico de informações que moldam o Self. Perturbações na lógica como essas informações interagem pode trazer alterações psíquicas, assim como alterações nas vias neurais processadoras. A psiquiatria assim deve operar em duas vias paralelas tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento. Na medida em que a compreensão de como a psique é informacionalmente gerada e organizada vem se ampliando, estamos obtendo insights importantes sobre a origem das doenças mentais e suas interrelações, criando psicoterapias mais objetivas e protocolos terapêuticos mais eficientes.

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Publicado

2013-04-30

Como Citar

1.
Câmara FP. Psiquiatria como ciência da informação [Psiquiatria computacional II] . Debates em Psiquiatria [Internet]. 30º de abril de 2013 [citado 18º de dezembro de 2024];3(2):38-42. Disponível em: https://revistardp.org.br/revista/article/view/368

Edição

Seção

Artigos Originais

Plaudit