Prevalência e fatores de risco de transtorno do jogo pela Internet
PDF em inglês: http://doi.org/10.1590/1516-4446-2019-0760
DOI:
https://doi.org/10.25118/2763-9037.2022.v12.462Palavras-chave:
comportamento aditivo, jogos de vídeo, internet, avaliaçãoResumo
Objetivos: Estimar a prevalência de transtorno do jogo pela Internet (IGD) e fatores de risco associados em uma amostra de estudantes do ensino médio e superior de uma instituição pública federal de ensino superior (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia) no sul do Brasil. Métodos: O estudo incluiu um questionário sociodemográfico, o Inventário de Depressão de Beck (BDI), Self-Report Questionnaire (SRQ-20), Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-BR), Mini-Social Phobia Inventory (Mini-SPIN), e a Escala de Adição a Jogos (GAS). Finalmente, o IGD foi mensurado com a versão brasileira da Internet Gaming Disorder Scale-Short-Form (IGDS9-SF), que foi validada psicometricamente nesta população. Resultados: No geral, 38,2% (n=212) da amostra apresentou sintomas de IGD, com 18,2% (n=101) sendo classificados como jogadores de risco. A análise de regressão constatou que o IGD estava associado ao sexo masculino, sintomas depressivos graves, má qualidade do sono, aumento do tempo gasto em jogos e tempo livre total gasto em jogos (p < 0,001). Conclusões: A prevalência de IGD nesta amostra foi relativamente alta, e os fatores de risco associados encontrados foram similares aos relatados anteriormente na literatura. Estudos futuros investigando a epidemiologia da IGD em amostras brasileiras são necessários para entender melhor as necessidades de tratamento e informar as medidas preventivas nesta população.
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