Moradias assistidas para pacientes dependentes químicos: realidade ou utopia?
DOI:
https://doi.org/10.25118/2763-9037.2013.v3.384Palabras clave:
residência terapêutica, dependência de substâncias, tratamentoResumen
Indivíduos dependentes de álcool e drogas com histórias de abandono, encarceramento, e falta de apoio social para a vida em sobriedade são particularmente mais vulneráveis à recaída quando não encontram a prestação de serviços de longo prazo baseados no reforço comunitário e que apoiam a sobriedade. Neste contexto, a Moradia Assistida tem como objetivo promover um serviço de cuidados posteriores a dependentes químicos que não necessitam seguir institucionalizadas, mas que se beneficiariam de uma estrutura com maior suporte de tratamento. Os moradores geralmente desenvolvem fortes laços psicológicos e sociais e têm sido referidos como “ famílias alternativas”, evocando, assim, o conceito antropológico de parentesco fictício. Os resultados tanto quantitativos quanto qualitativos sugerem vários desfechos positivos deste modelo desde diminuição de custos de tratamento a longo prazo, maior taxa de manutenção da recuperação até a maior individuação e aquisição de valores outrora perdidos com a fase da adicção ativa. Assim sendo, este modelo mostra-se um importante recurso terapêutico a ser agregado na construção da rede de equipamentos já existentes para o tratamento da dependência de álcool e outras drogas.
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