Tratando os transtornos alimentares

Bruno Palazzo Nazar; Jose Carlos Borges Appolinario

doi:10.25118/issn.2965-1832.2017.737

Autores

Bruno Palazzo Nazar Médico psiquiatra; Professor da Pós-graduação em Psiquiatria e coordenador do ambulatório do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares do IPUB-UFRJ-IEDE (GOTA) e pesquisador visitante sênior do King's College - London
Jose Carlos Borges Appolinario Médico psiquiatra; Mestre e Doutor em Psiquiatria e Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Professor do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares do IPUB/UFRJ e Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, e do Ambulatório de Depressão Resistente do IPUB/UFRJ (DeReTrat) https://orcid.org/0000-0002-6089-4400

DOI:

https://doi.org/10.25118/issn.2965-1832.2017.737

Palavras-chave:

transtornos alimentares, anorexia nervosa, bulimia nervosa, comorbidades psiquiátricas

Resumo

Os transtornos alimentares causam graves alterações nos pensamentos e sentimentos dos indivíduos que sofrem com eles, no que diz respeito ao peso e à forma do corpo, alterando também sua relação com a comida. Eles atingem, em sua maioria, mulheres na fase da adolescência ou nos primeiros anos da idade adulta. Cerca de 0,5% a 3,7% das mulheres apresentam anorexia nervosa e 1,1% a 4,2% bulimia nervosa ao longo da vida. Somente 5% a 15% dos pacientes com anorexia ou bulimia e 35% dos pacientes com transtorno de compulsão alimentar periódica são do sexo masculino. Portadores deste tipo de transtorno também podem apresentar comorbidade psiquiátricas, como depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno dismórfico corporal e abuso de álcool e outras drogas.