Escalas clínicas em saúde mental da mulher: uso de instrumentos de autoavaliação em transtornos mentais prevalentes no período perinatal

Autores

  • Jeronimo Mendes-Ribeiro McMaster University, Hamilton, ON, Canadá.
  • Joel Rennó Jr. Departamento de Psiquiatria e Programa de Saúde Mental da Mulher, Instituto de Psiquiatria, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP.
  • Hewdy Lobo Ribeiro Programa de Saúde Mental da Mulher, Instituto de Psiquiatria, USP, São Paulo, SP.
  • Gislene Cristina Valadares Serviço de Saúde Mental da Mulher e Ambulatório de Acolhimento e Tratamento de Famílias Incestuosas, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), Belo Horizonte, MG. Seção de Saúde Mental da Mulher, World Psychiatric Association. International Association of Women’s Mental Health.
  • Amaury Cantilino Departamento de Neuropsiquiatria e Programa de Saúde Mental da Mulher, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE.
  • Renata Demarque Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Programa de Saúde Mental da Mulher, Instituto de Psiquiatria, USP, São Paulo, SP.
  • Renan Rocha Serviço de Saúde Mental da Mulher, Clínicas Integradas, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma, SC.
  • Antônio Geraldo da Silva Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
  • Luciano Minuzzi McMaster University, Hamilton, ON, Canadá.

DOI:

https://doi.org/10.25118/2763-9037.2014.v4.184

Palavras-chave:

Perinatal, depressão pós-parto, escalas de autoavaliação

Resumo

O uso de escalas na prática clínica é bastante conhecido e pode ser útil quando os instrumentos são utilizados como parte do processo de avaliação diagnóstica, na identificação da presença ou ausência de um determinado transtorno, no monitoramento do progresso terapêutico e na quantificação e documentação da gravidade de determinados sintomas. O período perinatal pode estar associado a desfechos adversos e impactar de maneira negativa a saúde mental das mulheres. Embora existam poucos instrumentos especificamente desenvolvidos para essa subpopulação, há uma uma crescente tendência em se afirmar que o monitoramento cuidadoso e contínuo de sintomas e condições psiquiátricas prevalentes nesse período através de questionários de autoavaliação pode trazer benefícios na tomada de decisão ou busca de acompanhamento especializado e precoce, quando necessário.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

American Psychiatric Association. DSM-5. Am J Psychiatry. 2013. http://ajp.psychiatryonline.org/article.aspx?articleID=158714nhttp://scholar.google.com/scholar?hl=en&btnG=Search&q=intitle:DSM-5

Greene JG. A factor analytic study of climacteric symptoms. J Psychosom Res. 1976;20:425-30. DOI: https://doi.org/10.1016/0022-3999(76)90005-2

Greene JG. Constructing a standard climacteric scale. Maturitas. 1998;29:25-31. DOI: https://doi.org/10.1016/S0378-5122(98)00025-5

Kessler RC, McGonagle KA, Zhao S, Nelson CB, Hughes M, Eshleman S, et al. Lifetime and 12-monthprevalence of DSM-III-R psychiatric disorders in the United States. Results from the National Comorbidity Survey. Arch Gen Psychiatry. 1994;51:8-19. DOI: https://doi.org/10.1001/archpsyc.1994.03950010008002

Kessler RC, Keller MB, Wittchen HU. The epidemiology of generalized anxiety disorder. Psychiatr Clin North Am. 2001;24:19-39. DOI: https://doi.org/10.1016/S0193-953X(05)70204-5

Kessler RC, Chiu WT, Demler O, Merikangas KR, Walters EE. Prevalence, severity, and comorbidity of 12-month DSM-IV disorders in the National Comorbidity Survey Replication. Arch Gen Psychiatry. 2005;62:617-27. DOI: https://doi.org/10.1001/archpsyc.62.6.617

Wenzel A, Haugen EN, Jackson LC, Brendle JR. Anxiety symptoms and disorders at eight weeks postpartum. J Anxiety Disord. 2005;19:295-311. DOI: https://doi.org/10.1016/j.janxdis.2004.04.001

Wenzel A, Haugen EN, Jackson LC, Robinson K. Prevalence of generalized anxiety at eight weeks postpartum. Arch Womens Ment Health. 2003;6:43-9. DOI: https://doi.org/10.1007/s00737-002-0154-2

Ruscio AM, Stein DJ, Chiu WT, Kessler RC. The epidemiology of obsessive-compulsive disorder in the National Comorbidity Survey Replication. Mol Psychiatry. 2010;15:53-63. DOI: https://doi.org/10.1038/mp.2008.94

Zambaldi CF, Cantilino A, Montenegro AC, Paes JA, de Albuquerque TLC, Sougey EB. Postpartum obsessive-compulsive disorder: prevalence and clinical characteristics. Compr Psychiatry. 2009;50:503-9. DOI: https://doi.org/10.1016/j.comppsych.2008.11.014

Viguera AC, Tondo L, Koukopoulos AE, Reginaldi D, Lepri B, Baldessarini RJ. Episodes of mood disorders in 2,252 pregnancies and postpartum periods. Am J Psychiatry. 2011;168:1179-85. DOI: https://doi.org/10.1176/appi.ajp.2011.11010148

Munk-Olsen T, Laursen TM, Meltzer-Brody S, Mortensen PB, Jones I. Psychiatric disorders with postpartum onset: possible early manifestations of bipolar affective disorders. Arch Gen Psychiatry. 2012;69:428-34. DOI: https://doi.org/10.1001/archgenpsychiatry.2011.157

Sharma V, Burt VK, Ritchie HL. Bipolar II postpartum depression: Detection, diagnosis, and treatment. Am J Psychiatry. 2009;166:1217-21. DOI: https://doi.org/10.1176/appi.ajp.2009.08121902

Kim J-H, Choi SS, Ha K. A closer look at depression in mothers who kill their children: is it unipolar or bipolar depression? J Clin Psychiatry. 2008;69:1625-31. DOI: https://doi.org/10.4088/JCP.v69n1013

Cox JL, Holden JM, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh Postnatal Depression Scale. Br J Psychiatry. 1987;150:782-6. DOI: https://doi.org/10.1192/bjp.150.6.782

Matthey S, Fisher J, Rowe H. Using the Edinburghpostnatal depression scale to screen for anxiety disorders: Conceptual and methodological considerations. J Affect Disord. 2013;146:224-30. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jad.2012.09.009

Matthey S. Using the Edinburgh Postnatal Depression Scale to screen for anxiety disorders. Depress Anxiety. 2008;25:926-31. DOI: https://doi.org/10.1002/da.20415

Beck CT, Gable RK. Postpartum depression screening scale: Development and psychometric testing. Nurs Res. 2000;49:272-82. DOI: https://doi.org/10.1097/00006199-200009000-00006

Cantilino A, Carvalho JA, Maia A, Albuquerque C, Cantilino G, Sougey EB. Translation, validation and cultural aspects of postpartum depression screening scale in Brazilian Portuguese. Transcult Psychiatry. 2007;44:672-84. DOI: https://doi.org/10.1177/1363461507083904

Hirschfeld RM, Williams JB, Spitzer RL, Calabrese JR, Flynn L, Keck PE Jr, et al. Development and validation of a screening instrument for bipolar spectrum disorder: the Mood Disorder Questionnaire. Am J Psychiatry. 2000;157:1873-5. DOI: https://doi.org/10.1176/appi.ajp.157.11.1873

De Sousa Gurgel W, Rebouças DB, Negreiros de Matos KJ, Carneiro AH, Gomes de Matos e Souza F, Grupo de Estudos em Transtornos Afetivos Affective Disorders Study Group. Brazilian Portuguese validation of Mood Disorder Questionnaire. Compr Psychiatry. 2012;53:308-12. DOI: https://doi.org/10.1016/j.comppsych.2011.04.059

Castelo MS, Carvalho ER, Gerhard ES, Costa CM, Ferreira ED, Carvalho AF. Validity of the mood disorder questionnaire in a Brazilian psychiatric population. Rev Bras Psiquiatr. 2010;32:424-8. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-44462010005000024

Frey BN, Simpson W, Wright L, Steiner M. Sensitivity and specifi city of the Mood Disorder Questionnaire as a screening tool for bipolar disorder during pregnancy and the postpartum period. J Clinical Psychiatry. 2012;73:1456-61. DOI: https://doi.org/10.4088/JCP.12m07856

Spitzer RL, Kroenke K, Williams JB, Löwe B. A brief measure for assessing generalized anxiety disorder: the GAD-7. Arch Intern Med. 2006;166:1092-7. DOI: https://doi.org/10.1001/archinte.166.10.1092

Simpson W, Glazer M, Michalski N, Steiner M, Frey BN. Comparative effi cacy of the generalized anxiety disorder 7-item scale and the Edinburgh Postnatal Depression Scale as screening tools for generalized anxiety disorder in pregnancy and the postpartum period. Can J Psychiatry. 2014;59:434-40. DOI: https://doi.org/10.1177/070674371405900806

Lord C, Rieder A, Hall GB, Soares CN, Steiner M. Piloting the perinatal obsessive-compulsive scale (POCS): development and validation. J Anxiety Disord. 2011;25:1079-84. DOI: https://doi.org/10.1016/j.janxdis.2011.07.005

Downloads

Publicado

2014-12-26

Como Citar

1.
Mendes-Ribeiro J, Rennó Jr. J, Ribeiro HL, Valadares GC, Cantilino A, Demarque R, Rocha R, Silva AG da, Minuzzi L. Escalas clínicas em saúde mental da mulher: uso de instrumentos de autoavaliação em transtornos mentais prevalentes no período perinatal. Debates em Psiquiatria [Internet]. 26º de dezembro de 2014 [citado 28º de março de 2024];4(6):24-31. Disponível em: https://revistardp.org.br/revista/article/view/184

Edição

Seção

Artigos de Atualização

Plaudit

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 > >>