Perícia psiquiátrica administrativa e TEPT: um relato de caso

Alexandre Martins Valença; Talvane Marins de Moraes; Lisieux E. DE Borba Telles; Antonio Geraldo da Silva; Alcina Barros

doi:10.25118/2763-9037.2020.v10.30

Autores/as

Alexandre Martins Valença Doutor em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ), Rio de Janeiro, RJ; Psiquiatra forense pela ABP. Vice-coordenador, Departamento de Psiquiatria Forense, ABP, Rio de Janeiro, RJ; Professor associado, Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ; Professor, Programa de Pós-Graduação de Psiquiatria e Saúde Mental, IPUB-UFRJ, Rio de Janeiro, RJ; Coordenador, Programa de Ensino e Pesquisa em Psiquiatria Forense, IPUB-UFRJ, Rio de Janeiro, R.
Talvane Marins de Moraes Livre-docente e doutor em Psiquiatria. Membro honorário, Academia Nacional de Medicina. Professor de Psiquiatria Forense, Escola da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), Rio de Janeiro, RJ; Membro titular, Academia de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.
Lisieux E. DE Borba Telles Doutora em Medicina pela Universidad Nacional de La Plata (UNLP), La Plata, Argentina; Psiquiatra forense pela ABP; Coordenadora, Departamento de Psiquiatria Forense, ABP, Rio de Janeiro, RJ; Professora, Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal, Faculdade de Medicina, UFRGS, Porto Alegre, RS; Docente, Maestria en Salud Mental Forense, UNLP, La Plata, Argentina.
Antonio Geraldo da Silva Doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Porto, Portugal; Presidente, ABP, Rio de Janeiro, RJ; e Asociación Psiquiátrica de América Latina: (APAL), Brasília, DF.
Alcina Barros Doutora em Psiquiatria e Ciências do Comportamento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS; Médica psiquiatra forense pela ABP, Rio de Janeiro, RJ, e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Porto Alegre, RS; Secretária, Departamento de Psiquiatria Forense, ABP, Rio de Janeiro, RJ; Psicoterapeuta de orientação analítica pelo Centro de Estudos Luis Guedes/Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS; Diretora científica, Associação de Psiquiatria Cyro Martins, Porto Alegre, RS; Membro, American Academy of Psychiatry and the Law, Bloomfield, CT, USA.

DOI:

https://doi.org/10.25118/2763-9037.2020.v10.30

Palabras clave:

Avaliação, incapacidade, transtornos psiquiátricos

Resumen

O presente artigo relata um caso de transtorno de estresse pós-traumático que foi submetido a uma perícia psiquiátrica administrativa. Foi concluído que, pela gravidade do caso, havia incapacidade laborativa. A perícia psiquiátrica de natureza administrativa é de extrema importância para a garantia dos direitos dos indivíduos. O estudo detalhado do caso, a coleta de anamnese completa e o exame psicopatológico são fundamentais para a sua adequada realização.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

de Mello AF, Valente NLM, Fiks JP, Meleiro A. Transtorno de estresse pós-traumático. In: Meleiro A. Psiquiatria. Estudos fundamentais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2018. p. 276-88.

Yeh MSL, de Mello AF, de Mello MF. Transtorno de estresse pós-traumático resistente ao tratamento. In: Carvalho AF, Nardi AE, Quevedo J, org. Porto Alegre: Artmed; 2015. p. 72-84.

Leahy RL. “Está acontecendo de novo”: transtorno de estresse pós-traumático. Capítulo 9. In: Leahy RL. Livre de ansiedade. Porto Alegre: Artmed; 2011. p. 162-82.

Sadock BJ, Sadock VA, Ruiz P. Transtornos relacionados a trauma e estressores. Capítulo 11. In: Sadock BJ, Sadock VA, Ruiz P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. São Paulo: Artmed; 2017. p. 437-50.

Braga LL, Fiks JP, Mari JJ, Mello MF. The importance of the concepts of disaster, catastrophe, violence, trauma and barbarism in defining posttraumatic stress disorder in clinical practice. BMC Psychiatry. 2008;8:68. DOI: https://doi.org/10.1186/1471-244X-8-68

Ribeiro WS, Andreoli SB, Mari JJ. Epidemiologia da violência e sua relação com os problemas de saúde mental no Brasil. In: Fiks JP, Mello MF, editores. Transtorno de estresse pós-traumático: violência, trauma e medo no Brasil. São Paulo: Atheneu; 2011. p. 129-38.

Andreoli SB, Ribeiro WS, Quintana MI, Guindalini C, Breen G, Blay SL, et al. Violence and posttraumatic stress disorder in Sao Paulo and Rio de Janeiro, Brazil: the protocol for an epidemiological and genetic survey. BMC Psychiatry. 2009;9:34. DOI: https://doi.org/10.1186/1471-244X-9-34

Reichenheim ME, de Souza ER, Moraes CL, de Mello Jorge MH, da Silva CM, de Souza Minayo MC. Violence and injuries in Brazil: the effect, progress made, and challenges ahead. Lancet. 2011;377:1962-75. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60053-6

Organização Mundial de Saúde (OMS). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Porto Alegre: Artmed; 1992.

Pietrzak RH, Goldstein RB, Southwick SM, Grant BF. Prevalence and Axis I comorbidity of full and partial posttraumatic stress disorder in the United States: results from wave 2 of the national epidemiologic survey on alcohol and related conditions. J Anxiety Disord. 2011;25:456-65. DOI: https://doi.org/10.1016/j.janxdis.2010.11.010

Chapman C, Mills K, McFarlane AC, Bryant RA, Creamer M, Silove D, et al. Remission from posttraumatic stress disorder in general population. Psychol Med. 2012;42:1605-703. DOI: https://doi.org/10.1017/S0033291711002856

Santiago PN, Ursano RJ, Gray CL, Pynoos RS, Spiegel D, Lewis-Fernandez R, et al. A systematic review of PTSD prevalence trajectories in DSM-5 defined trauma exposed populations: intentional and non-intentional traumatic events. Plos One. 2013;8:e59236.

Green DL, Pomeroy E. Crime victimization: assessing differences between violent and nonviolent experiences. Vict Offender. 2007;63-76. DOI: https://doi.org/10.1080/15564880600922117

Santiago PN, Ursano RJ, Gray CL, Pynoos RS, Spiegel D, Lewis-Fernandez R, et al. A systematic review of PTSD prevalence and trajectories in DSM-5 defined trauma exposed populations: intentional and non-intentional traumatic events. Plos One. 2013;8:e59236. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0059236

Gil S, Caspi Y. Personality traits, coping style, and perceived threat as predictors of posttraumatic stress disorder after exposure to a terrorist attack: a prospective study. Psychosom Med 2006;68:904-9. DOI: https://doi.org/10.1097/01.psy.0000242124.21796.f8

Kaske S, Lefering R, Trentzsch H, Driesse A, Bouillon B, Maegele M, et al. Quality of life two years after severe trauma: a single-centre evaluation. Injury. 2014;45 Suppl 3:S100-5. DOI: https://doi.org/10.1016/j.injury.2014.08.028

Knoll J, Resnick PJ. The detection of malingered post-traumatic stress disorder. Psychiatr Clin North Am. 2006;29:629-47. DOI: https://doi.org/10.1016/j.psc.2006.04.001

Villani Marques CT. Perícia administrativa. In: Epipanio EB, Xavier Vilela JRP. Perícias médicas. Teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009. p. 203-17.