Considerações a respeito da fragilidade das hipóteses em psiquiatria e em psicofarmacoterapia

Autores

  • João Romildo Bueno Professor-Titular, Faculdade de Medicina, Instituto de Psiquiatria (IPUB), UFRJ Setor de Pós-graduação, Mestrado Profissionalizante, FASEH

DOI:

https://doi.org/10.25118/2763-9037.2012.v2.898

Palavras-chave:

método, hipóteses, psiquiatria, psicofarmacoterapia

Resumo

Nesse trabalho, um esboço de ensaio, pretende-se através a utilização de um exemplo escolhido ao acaso demonstrar-se a fragilidade das hipóteses vigentes no domínio da psiquiatria e das neurociências. Os exemplos adotados não são julgados em seu “valor”, mas apenas e simplesmente se devem ou não ser aceitos como base de “classificações” e de criação de “diretrizes”, “algoritmos” ou “árvores decisórias” para orientar “diagnóstico” ou “evidências” de que um ou outro critério deva se sobrepor a outro no que tange à escolha de uma intervenção terapêutica. O cerne do trabalho é a utilização do “recurso do método” como parte indispensável do pensar psiquiátrico.

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Biografia do Autor

João Romildo Bueno, Professor-Titular, Faculdade de Medicina, Instituto de Psiquiatria (IPUB), UFRJ Setor de Pós-graduação, Mestrado Profissionalizante, FASEH

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Publicado

2012-10-31

Como Citar

1.
Bueno JR. Considerações a respeito da fragilidade das hipóteses em psiquiatria e em psicofarmacoterapia. Debates em Psiquiatria [Internet]. 31º de outubro de 2012 [citado 16º de setembro de 2024];2(5):16-21. Disponível em: https://revistardp.org.br/revista/article/view/898

Edição

Seção

Artigos Originais

Plaudit

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