Exercício físico supervisionado em adolescentes com anorexia nervosa: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.25118/2763-9037.2017.v7.102Palabras clave:
Atividade física, anorexia, adolescênciaResumen
Diversos estudos abordam a prática da atividade física supervisionada em tratamento de anorexia nervosa, porém divergem em relação aos possíveis benefícios/prejuízos. Nosso objetivo foi revisar sistematicamente os efeitos do exercício físico supervisionado sobre o índice de massa corporal (IMC) em adolescentes durante o tratamento para anorexia nervosa. Foram consultadas as bases de dados: PubMed, EMBASE, Cochrane e SCOPUS. Os termos de busca utilizados foram: exercise, anorexia e adolescente, sendo selecionados artigos baseados nos desfechos de interesse de IMC. Foi encontrado um total de 591 artigos. Destes, foram selecionados três, que analisaram os efeitos do exercício físico supervisionado sobre o IMC em adolescentes durante o tratamento para anorexia nervosa. Não houve prejuízos em relação ao peso das pacientes, porém os ganhos não foram tão evidentes por marcadores clínicos ou biológicos. Há uma carência de estudos que avaliem a validade de atividade física durante o tratamento de anorexia em adolescentes.
Descargas
Citas
Herpertz-Dahlmann B. Adolescent eating disorders: definitions, symptomatology and comorbidity. Child Adolesc Psychiatr Clin N Am. 2009;18:31-47.
Carvalho RS, Amaral ACS, Ferreira MEC. Transtornos alimentares e imagem corporal na adolescência: uma análise da produção científica em psicologia. Psicol Teor Prat. 2009;11:200-23.
Oliveira LL, Hutz CS. Transtornos alimentares: o papel dos aspectos culturais no mundo contemporâneo. Psicol Estud. 2010;15:575-82.
Corseiul MW, Pelegrini A, Beck CC, Petrokski EL. Prevalência de insatisfação com a imagem corporal e sua associação com a inadequação nutricional em adolescentes. Revista Educ Fis (UEM). 2009;20:25-31.
Mello MT, Boscolo RA, Esteves AM, Tufik S. O exercício físico e os aspectos psicobiológicos. Rev Bras Med Esporte. 2005;11:203-7.6. Godoy RF. Benefícios do exercício físico sobre a área emocional. Movimento. 2002;8:7-16.
UK Department of Health. Exercise referral systems: a national quality assurance framework. London: Department of Health; 2001.
Haskell WL, Lee IM, Pate RR, Powell KE, Blair SN, Franklin BA, et al. Physical activity and public health: updated recommendation for adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc. 2007;39:1423-34.
Silva PSB, Ferreira CES. Exercício físico e humor: uma revisão acerca do tema. Educ Fis Rev. 2011;5:1-8.
Tassitano RM, Bezerra J, Tenório MCM, Colares V, Barros MVG de, Hallal Pedro Curi. Atividade Física em adolescentes brasileiros: uma revisão sistemática. Rev Bras Ciantropom Desempenho Hum. 2007;9:55-60.
Cartwright MM. Eating disorder emergencies: understanding the medical complexities of the hospitalized eating disordered patient. Crit Care Nurs Clin North Am. 2004;16:515-30.
Teixeira PC, Costa RC da, Matsudo SMM, Cordás TA. A prática de exercícios físicos em pacientes com transtornos alimentares. Rev Psiq Clin 2009;36:145-52.
del Valle MF, Pérez M, Santana-Sosa E, Fiuza-Luces C, Bustamante-Ara N, Gallardo C, et al. Does resistance training improve the functional capacity and well being of very young anorexic patients: a randomized controlled trial. J Adolesc Health. 2010;46:352-8.
Tokomura M, Yoshiba S, Tanaka T, Nanri S, Watanabe H. Prescribed exercise training improves exercise capacity of convalescent children and adolescents with anorexia nervosa. Eur J Pediatr. 2003;162:430-1.
Touyz SW, Lennerts W, Brenden A, Beumont PVJ. Anaerobic exercise as an adjunct to refeeding patients with anorexia nervosa: does it compromise weight gain? Eur Eat Disord Rev. 1993;1:177-82.
Bilanin JE, Blanchard MS, Russek-Cohen E. Lower vertebral bone density in male long distance runners. Med Sci Sports Exerc. 1989;21:66-70.
Beumont PJ, Arthur B, Russell JD, Touyz SW. Excessive physical activity in dieting disorder patients: Proposal for a supervised exercise program. Int J Eat Disord. 1994;15:21-36.
Cook BJ, Hausenblas HA. The role of exercise dependence for the relationship between exercise behavior and eating pathology: mediator or moderator? J Health Psychol. 2008;13:495-502.
Weis A. Transtorno alimentar e variáveis comportamentais relacionadas ao exercício físico em academia de ginástica [tese]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2013.
Hausenbias HA, Cook BJ, Chittester NI. Can exercise treat eating disorders? Exerc Sports Sci Rev. 2008;36:43-7.
Peluso MA, Guerra de Andrade LH. Physical activity and mental health: the association between exercise and mood. Clinics (São Paulo). 2005;60:61-70.
Chaouloff F, Elghozi JL, Guezennec Y, Laude D. Effects of conditioned running on plasma, liver and brain tryptophan and on brain 5-hydroxytryptamine metabolism of the rat. Br J Pharmacol. 1985;86:33-41.
Post RM, Kotin J, Goodwin FK, Gordon EK. Psychomotor activity and cerebrospinal fluid amine metabolites in affective illness. Am J Psychiatry. 1973;130:67-72.
Meeusen R, De Meirleir K. Exercise and brain neurotransmission. Sports Med. 1995;20:160-88.
Altar CA. Neurotrophins and depression. Trends Pharmacol Sci. 1999;20:59-61.
aan het Rot M, Collins KA, Fitterling HL. Physical exercise and depression. Mt Sinai J Med. 2009;76:204-14.
Reis JSMS. Atividade Física: um complemento a considerar no tratamento da depressão (tese). Covilhã: Universidade da Beira Interior; 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Debates em Psiquiatria permite que el (los) autor (es) mantenga(n) sus derechos de autor sin restricciones. Permite al (los) autor (es) conservar sus derechos de publicación sin restricciones. Los autores deben garantizar que el artículo es un trabajo original sin fabricación, fraude o plagio; no infringe ningún derecho de autor o derecho de propiedad de terceros. Los autores también deben garantizar que cada uno atendió a los requisitos de autoría conforme a la recomendación del ICMJE y entienden que, si el artículo o parte de él es fallido o fraudulento, cada autor comparte la responsabilidad.
Reconocimiento-NoComercial 4.0 internacional (CC BY-NC 4.0) - Debates em Psiquiatria es regida por la licencia CC-BY-NC
Usted es libre de:
- Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato
- Adaptar — remezclar, transformar y crear a partir del material
El licenciador no puede revocar estas libertades mientras cumpla con los términos de la licencia. Bajo las condiciones siguientes:
- Reconocimiento — Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios<. Puede hacerlo de cualquier manera razonable, pero no de una manera que sugiera que tiene el apoyo del licenciador o lo recibe por el uso que hace.
- NoComercial — No puede utilizar el material para una finalidad comercial.
No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales o medidas tecnológicas que legalmente restrinjan realizar aquello que la licencia permite.