O uso de substâncias psicotrópicas entre profissionais de enfermagem

Autores/as

  • Aline Braga de Souza Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA)
  • Dhara Rota Rossi de Mello Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Volta Redonda, RJ.
  • Cristiane Gorgati Guidoreni Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Volta Redonda, RJ.
  • Odete Alves Palmeira Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Volta Redonda, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.25118/2236-918X-10-1-1

Palabras clave:

Substâncias psicotrópicas, profissionais, enfermagem

Resumen

Objetivos: Entender como o uso de substâncias psicotrópicas está presente na vida dos enfermeiros, quais as possíveis consequências desse uso e analisar os fatores de envolvimento pessoal desses profissionais com os psicotrópicos. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, realizado com 87 enfermeiros dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A divulgação do questionário realizou-se através de redes sociais virtuais (WhatsApp e Facebook), listas de e-mails e demais plataformas digitais. Resultados: De 87 enfermeiros que participaram do estudo, 77 (88,5%) disseram já ter feito uso de ao menos um dos psicotrópicos pesquisados. Depois do álcool, a classe de fármacos mais citada foi a dos tranquilizantes, sedativos ou calmantes. Vimos que mais da metade dos enfermeiros [49 de 87 enfermeiros (56,3%)] disse ter feito uso de algum tranquilizante, sedativo ou calmante em algum momento da vida. A terceira classe de psicotrópicos mais citada foi a dos analgésicos de ação central (codeína e tramadol). Conclusões: Ficou evidente que os enfermeiros mais jovens e com um tempo de formação menor são os mais vulneráveis. Ressaltamos a necessidade de um olhar de toda a sociedade para essa categoria profissional, pois se quem cuida está adoecendo, quem cuidará? 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

Jodas DA, Haddad MCL. Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem de um pronto socorro de hospital universitário. Acta Paul Enferm. 2009;22:192-7. https://doi.org/10.1590/S0103-21002009000200012

Robazzi MLCC, Mauro MYC, Secco IAO, Dalri RCMB, Freitas FCT, Terra FS, et al. Alterações na saúde decorrentes do excesso de trabalho entre trabalhadores da área de saúde. Rev Enferm UERJ. 2012;20:526-32.

Fogaça MC, Carvalho WB, Nogueira-Martins LA. Estudo preliminar sobre a qualidade de vida de médicos e enfermeiros intensivistas pediátricos e neonatais. Rev Esc Enferm USP. 2010;44:708-12. https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000300022

Kaminski ML. Uso de psicofármacos em trabalhadores de hospitais universitários Pelotas/RS: prevalência e fatores associados [dissertação]. Pelotas: Universidade Católica de Pelotas; 2010.

Kaminski ML. Fatores ocupacionais associados aos componentes da síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2011;20:225-33. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000200002

Bianchi ERF. Estresse em enfermagem: análise da atuação do enfermeiro de centro cirúrgico [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 1990.

Nicoll RA. Introdução à farmacologia dos fármacos que agem no SNC. In: Katzung BG. Farmacologia básica e clínica: fármacos que agem no sistema nervoso central (SNC). 10ª ed. Porto Alegre: AMGH; 2010. 8. Brasil, Ministério da Justiça. Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas (Obid). Brasília: Ministério da Justiça; 2007.

World Health Organizati on (WHO). Global status report on alcohol and health 2014 [Internet]. 2014 [cited 2020 Apr 16]. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/112736/9789240692763_eng.pdf;jsessionid=CEE0BD9B96B4DE2174DAA2F6458B09E1?sequence=1

Lópes-Maldonado MC, Luis MA, Gherardi-Donato EC. [Licit drugs consumpti on among nursing students at a private university in Bogotá, Colombia]. Rev Lat Am Enfermagem. 2011;19:707-13. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000700007

Martins ER, Côrrea AK. [Dealing with psychoacti ve substances: the meaning for nursing workers]. Rev Lat Am Enfermagem. 2004;12:398-405. https://doi.org/10.1590/S0104-11692004000700015

Creswell JW. Projeto de pesquisa métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed; 2010.

Vieira GCG, de Brida RL, Macuch RdaS, Massuda EM, Preza GP. Uso de psicotrópicos pelo enfermeiro: sua relação com o trabalho [Internet]. 2016 [cited 2020 Apr 16]. online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/arti cle/view/8118 https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i3.8118

Kunik D. Substance use disorders among registered nurses: prevalence, risks and perceptions in a disciplinary jurisdicti on. J NursManag. 2015;23:54-64. https://doi.org/10.1111/jonm.12081

Monroe T, Kenaga H. Don't ask don't tell: substance abuse and addicti on among nurses. J ClinNurs. 2011;20:504-9. https://doi.org/10.1111/j.1365-2702.2010.03518.x

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Panorama dos dados do sistema nacional de gerenciamento de produtos controlados: um sistema para o monitoramento de medicamentos no Brasil [Internet]. Boletim de Farmacoepidemiologia do SNGPC. 2011. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=2ahUKEwiz18_p3PnoAhVJKLkGHXyxAbMQFjABegQIAhAC&url=https%3A%2F%2Fwww.researchgate.net%2Fprofile%2FDolores_Galindo2%2Fpublication%2F276337079_Vidas_Medicalizadas_por_uma_Genealogia_das_Resistencias_a_Farmacologizacao%2Flinks%2F55eeb99908aef559dc43d594%2FVidas-Medicalizadas-por-uma-Genealogiadas-Resistencias-a-Farmacologizacao.pdf&usg=AOvVaw1RJiV58KvnaYByMmn7-FVf

Marchi KC, Bárbaro AM, Miasso AI, Tirapelli CR. Ansiedade e consumo de ansiolíticos entre estudantes de enfermagem de uma universidade pública [Internet]. 2013 [cited 2020 Apr 16]. www.fen.ufg.br/revista/v15/n3/pdf/v15n3a15.pdf https://doi.org/10.5216/ree.v15i3.18924

Tomasi E, Sant'Anna GC, Oppelt AM, Petrini RM, Pereira IV, Sassi BT. Condições de trabalho e automedicação em profissionais da rede básica de saúde da zona urbana de Pelotas, RS. Rev Bras Epidemiol. 2007;10:66-74. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2007000100008

Barros ARR, Griep RH, Rotenberg L. Automedicação entre os trabalhadores de enfermagem de hospitais públicos. Rev Lati no-Am Enferm. 2009;17:1015-22. https://doi.org/10.1590/S0104-11692009000600014

Baggio MA, Formaggio FM. Automedicação: Desvelando o descuidado de si dos profissionais de enfermagem. Rev Enferm UERJ. 2009;17:224-8.

Aquino DS de, Barros JAC de, Silva MDP da. A automedicação e os acadêmicos da área de saúde. Cienc Saude Coleti va. 2010;15:2533-8. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000500027

Publicado

2020-03-31

Cómo citar

1.
Souza AB de, Mello DRR de, Guidoreni CG, Palmeira OA. O uso de substâncias psicotrópicas entre profissionais de enfermagem. Debates em Psiquiatria [Internet]. 31 de marzo de 2020 [citado 23 de diciembre de 2024];10(1):6-13. Disponible en: https://revistardp.org.br/revista/article/view/40

Número

Sección

Articulos Originales

Plaudit

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.