Dependência química na mulher e violência doméstica

Hewdy Lobo Ribeiro; Joel Renno Jr; Renata Demarque; Juliana Pires Cavalsan; Renan Rocha; Amaury Cantilino; Jerônimo de Almeida Mendes Ribeiro; Gislene Valadares; Antônio Geraldo da Silva

doi:10.25118/2236-918X-7-4-2

Autores/as

Hewdy Lobo Ribeiro Psiquiatra forense pela ABP, co-editor do Tratado de Saúde Mental da Mulher (Editora Atheneu) e diretor técnico da Vida Mental e da Maia Prime.
Joel Renno Jr Professor colaborador médico, Departamento de Psiquiatria, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP. Diretor, Programa de Saúde Mental da Mulher, Instituto de Psiquiatria, USP, São Paulo, SP.
Renata Demarque Psiquiatra, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Instituto de Psiquiatria, Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP), São Paulo, SP.
Juliana Pires Cavalsan Psiquiatra forense pela ABP/CFM.
Renan Rocha Programa de Saúde Mental da Mulher, Núcleo de Prevenção às Violências e Promoção da Saúde (NUPREVIPS), Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma, SC.
Amaury Cantilino Professor, Departamento de Neuropsiquiatria, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE.
Jerônimo de Almeida Mendes Ribeiro Psiquiatra. Clinical Fellow, Women’s Mental Health, Universidade de McMaster, Hamilton, Canadá.
Gislene Valadares Ambulatório de Acolhimento e Tratamento de Famílias Incestuosas (AMEFI), Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), Belo Horizonte, MG.
Antônio Geraldo da Silva Diretor Científico, Programa de Atualização em Psiquiatria (PROPSIQ), Sistema de Educação Continuada a Distância (SECAD). https://orcid.org/0000-0003-3423-7076

DOI:

https://doi.org/10.25118/2236-918X-7-4-2

Palabras clave:

Transtornos relacionados ao uso de substâncias, gênero, violência doméstica, gênero e saúde

Resumen

Sabe-se que o consumo de substâncias psicoativas entre as mulheres apresenta fatores predisponentes, mantenedores e consequências diferentes do que entre os homens. A violência doméstica entre parceiros íntimos, além de ser um problema grave e com alta incidência entre a população feminina, representa um dos principais fatores associados à dependência química na mulher. A partir de revisão de literatura, foi verificado o cenário nacional e internacional atual dos impactos da violência doméstica entre mulheres usuárias de drogas. Verificouse a urgência de programas de prevenção à violência doméstica e de atenção psicossocial e especializada às crianças e mulheres que sofreram esse tipo de violência, tendo em vista prevenir o uso abusivo de substâncias como forma desadaptativa de manejar o sofrimento decorrente da violência. Assim, concluiu-se que o histórico de violência doméstica deve ser investigado em toda avaliação e tratamento de mulheres dependentes de substâncias, e a interrupção da violência e a proteção da mulher devem ser prioridades no projeto terapêutico.

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Citas

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