A importância das fantasias inconscientes para a relação mãe-bebê: Klein e atualidade
DOI:
https://doi.org/10.25118/2763-9037.2024.v14.1176Palavras-chave:
mãe-bebê, fantasias insconscientes, psicanálise, Melanie Klein, relações mãe-filho, relações materno-fetaisResumo
O texto busca trazer uma comparação entre a teoria de Melanie Klein acerca da relevância das fantasias inconscientes, como a representação mental das pulsões do lactente, para o vínculo mãe-bebê e uma temática atual. Dessa maneira, em um primeiro momento, apresenta um resumo expandido sobre a obra de Klein, desde as contribuições freudianas para o surgimento do termo “fantasias inconscientes”. Em um segundo momento, por sua vez, explora textos dos últimos 15 anos, os quais abordam as angústias das mães, as expectativas quanto à gestação de seu bebê e quanto ao vínculo com ele. Conclui-se que o foco se expandiu para contextos delicados (como prematuridade, adoecimento, vulnerabilidade social, etc.) e foi apontado que a relação necessita da existência da criança no universo imaginário materno, sendo essencial que uma equipe multiprofissional auxilie a mãe na criação de um elo com seu filho. Por fim, acrescenta-se a noção de que as ansiedades do bebê não derivam exclusivamente de sua experiência, mas também podem ser herdadas, segundo a autora brasileira Trachtenberg, com um foco maior nas fantasias inconscientes geradas pelo psiquismo materno e como elas afetam o vínculo mãe-bebê.
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