Impacto da abordagem psicoeducacional em psicoses em um ambulatório de psiquiatria

Autores

  • Adriana Maira Marini Terapeuta ocupacional, Serviço de Psiquiatria, Hospital de Base de São José do Rio Preto, Fundação Faculdade Regional de Medicina (FUNFARME), São José do Rio Preto, SP.
  • Fabio Borghi Psiquiatra, Serviço de Psiquiatria, Hospital de Base de São José do Rio Preto, FUNFARME, São José do Rio Preto, SP.
  • Camila Mata Silva Residente de Terapia Ocupacional, Serviço de Psiquiatria, Hospital de Base de São José do Rio Preto, FUNFARME, São José do Rio Preto, SP.
  • Marielza R. Ismael Martins Terapeuta ocupacional, Departamento de Ciências Neurológicas, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), São José do Rio Preto, SP. https://orcid.org/0000-0002-1140-7581

DOI:

https://doi.org/10.25118/2236-918X-8-1-2

Palavras-chave:

Cuidadores, desordens psicóticas, psicoeducação

Resumo

Introdução: O tratamento farmacológico na abordagem do paciente esquizofrênico é fundamental, mas não suficiente. A psicoeducação com foco no cuidador busca aumentar o conhecimento e modificar comportamentos que geram sobrecarga. Objetivo:Avaliar a sobrecarga dos cuidadores de pacientes esquizofrênicos e a eficácia do grupo psicoeducacional. Metodologia: Participaram deste estudo com delineamento quase experimental 30 cuidadores de pacientes que realizam tratamento em ambulatório de psiquiatria. Foi utilizado questionário de caracterização demográfica e clínica de pacientes e cuidadores. Para
avaliar a sobrecarga dos cuidadores, foi utilizada a escala Zarit Burden Interview, com aplicação pré e pósintervenção no grupo psicoeducacional. Resultados: Com relação aos cuidadores, 73% (n = 21) eram do sexo feminino, sendo 33% (n = 9) mães dos pacientes. A média de idade foi de 55,2±9,4 anos, e a escolaridade revelou que 43% (n = 12) não concluíram o ensino fundamental (média de 4±2,5 anos), 73% (n = 21) eram ativos profissionalmente e 33% (n = 9), donas de casa. Observou-se, ainda, que 46,6% (n = 13) apresentavam problemas de saúde e 70% (n = 21) disseram ser os únicos cuidadores responsáveis. A sobrecarga moderada/severa foi a mais prevalente, com diferença significativa pré e pós-intervenção. Conclusão: A sobrecarga referida pelos cuidadores merece um “olhar” e uma intervenção, para que compartilhem experiências e implementem mudanças no seu cotidiano.

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Publicado

2018-02-28

Como Citar

1.
Marini AM, Borghi F, Silva CM, Martins MRI. Impacto da abordagem psicoeducacional em psicoses em um ambulatório de psiquiatria . Debates em Psiquiatria [Internet]. 28º de fevereiro de 2018 [citado 22º de dezembro de 2024];8(1):14-8. Disponível em: https://revistardp.org.br/revista/article/view/307

Edição

Seção

Artigos Originais

Plaudit