Síndrome de Burnout e qualidade de vida dos profissionais da atenção primária à saúde durante a pandemia de COVID-19, em município da Amazônia Brasileira
DOI:
https://doi.org/10.25118/2763-9037.2022.v12.410Palavras-chave:
qualidade de vida, síndrome de burnout, pandemia de COVID-19, atenção primária à saúdeResumo
Introdução: Não bastassem as demandas de saúde tradicionalmente existentes na rede de Atenção Primária à Saúde (APS), uma pandemia viral de COVID-19 emergiu em 2019, acometendo centenas de milhares de indivíduos em todo o país, elevando sobremaneira a carga de trabalho desses profissionais. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e a prevalência da síndrome de burnout entre profissionais da APS de um município de médio porte da Amazônia brasileira, durante a pandemia de COVID-19. Método: Em estudo descritivo transversal, realizado no ano de 2021, com metodologia quantitativa, foram identificadas as características biopsicossociais de 164 profissionais envolvidos com a APS do município de Ji-Paraná, estado de Rondônia. Para investigar as dimensões descritas na síndrome de burnout, foi utilizado o inventário de burnout de Maslach. Para avaliação da percepção dos participantes sobre a sua qualidade de vida (QV), foi aplicado o questionário da Organização Mundial da Saúde sobre a qualidade de vida (WHOQOL-bref). Resultados: O domínio na QV com maior impacto negativo foi o ambiental. Em relação as dimensões existentes na síndrome de burnout, verificou-se que 33,5% cursam com alto grau de exaustão emocional e 84,4% apresentam alto grau de despersonalização. Conclusão: Constatou-se que a QV dos profissionais da APS foi comprometida principalmente no domínio ambiental e foi alto o grau de despersonalização na avaliação da síndrome de burnout, embora a percepção de realização profissional desses indivíduos permaneça alta.
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