Why is psychoanalysis not a pseudoscience? On the new epistemological bases of psychoanalysis

Authors

DOI:

https://doi.org/10.25118/2763-9037.2022.v12.283

Keywords:

psychoanalysis, epistemology, science

Abstract

Introduction: The discussion about the scientific character of psychoanalysis persists throughout these more than one hundred years of its emergence from the work of Freud. Freud himself maintained that psychoanalysis was a science. However, psychoanalysis gained new contours and generally abandoned scientificity as its central point. Objective: In this paper I want to show that this moves psychoanalysis away from a status of pseudoscience and invites us to think about its epistemic basis in new epistemological approaches. Method: To accomplish this task, I will discuss the article by Ferreira CMC, which argues that psychoanalysis is a pseudoscience, to show its epistemic and semantic limits. Conclusion: I will show that psychoanalysis is a form of theoretical and clinical knowledge that is associated with a philosophy of desire whose development focuses on a hermeneutic analysis of the way we organize our libidinal economy.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

References

FERREIRA CMC. Será a psicanálise uma pseudociência? Reavaliando a doutrina utilizando uma lista de multicritério. Debates em Psiquiatria. 2021;11:1-33 https://doi.org/10.25118/2763-9037.2021.v11.58

POPPER K. A demarcação entre ciência e metafísica. In: CARRILHO, MM, organizadores. Epistemologia: Posições e Críticas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian; 1999.

HANSSON SO. Defining Pseudoscience and Science. In: PIGLIUCCI, M., BOUDRY, M, editores. Philosophy of Pseudoscience: Reconsidering the Demarcation Problem. Chicago e London: The University of Chicago Press; 2013. p. 6178. https://doi.org/10.7208/chicago/9780226051826.001.0001

FREUD S. Projeto para uma psicologia cientifica (1895). In: ______. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago; 1996. (Edição Standard Brasileira, v. 1, p. 381-517).

ASSOUN P. Introdução à epistemologia freudiana. Rio de Janeiro: Imago; 1983.

BEZERRA B. Projeto para uma psicologia científica: Freud e as neurociências. São Paulo: Civilização brasileira; 2013.

SCHLICK M. Positivismus und Realismus. Erkenntnis. 1932;3:1-31. https://doi.org/10.1007/BF01886406

QUINE WVO. Two dogma of empirism. The Philosophical Review. 1951;60(1):20-43. https://doi.org/10.2307/2181906

FRAASSEN B. A imagem ciência. Tradução Luiz Dutra. São Paulo: Unesp; 2007.

KUHN TS. A estrutura das revoluções cientificas. São Paulo: Perspectiva; 2006.

HUME D. Investigação do entendimento humano. São Paulo: Hedra; 2021.

MEZAN R. O Tronco e os ramos. São Paulo: Companhia das Letras; 2015.

LOPARIC, Z. De Freud a Winnicott: aspectos de uma mudança paradigmática. Winnicott E-Prints. 2006;5(1):1-29. http://www.interleft.com.br/loparic/zeljko/pdfs/freuwinniAspectos_117.pdf

FREUD S. O Mal estar na civilização. Tradução Paulo Souza. São Paulo: Companhia das Letras; 2010.

FREUD S. O Inconsciente. Tradução Paulo Souza. São Paulo: Companhia das Letras; 2010.

Ricoeur P. Finitud y culpabilidad. Tradução José L. Aranguren. Madri: Taurus; 1982.

BUTLER J. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. São Paulo: Autêntica; 2015.

FREUD S. Psicologia das Massas e Análise do Ego. Tradução Paulo Souza. São Paulo: Companhia das Letras; 2010.

SOLMS M. The Hidden Spring: A Journey to the Source of Consciousness. London: Porfile Book LTD; 2021. https://doi.org/10.53765/20512201.28.11.153

BEZERRA BC. Neurociências e psicanálise: definindo discordâncias para construir o diálogo. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. 2010;38:145-159.

Published

2022-05-31

How to Cite

1.
Oliveira Érico AM de. Why is psychoanalysis not a pseudoscience? On the new epistemological bases of psychoanalysis. Debates em Psiquiatria [Internet]. 2022 May 31 [cited 2025 Oct. 6];12:1-19. Available from: https://revistardp.org.br/revista/article/view/283

Issue

Section

Update Articles

Plaudit