El impacto en la salud mental de los agentes comunitarios de salud en el enfrentamiento a la pandemia COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.25118/2763-9037.2024.v14.1290Palabras clave:
COVID-19, Agentes Comunitarios de Salud, Salud MentalResumen
Introducción: Durante la pandemia de COVID-19, la reorganización de la Atención Primaria y el aumento de funciones de los profesionales de salud, especialmente de los Agentes Comunitarios de Salud (ACS), causaron sobrecarga por la acumulación de servicios, el aumento de visitas domiciliarias y la búsqueda activa de pacientes. Objetivo: Analizar los impactos psicológicos de la pandemia en la reestructuración de las rutinas de trabajo y riesgos de enfermedad de los ACS de una Unidad Básica de Salud (UBS). Método: Investigación social en salud con enfoque cuantitativo y cualitativo. La muestra consistió en 13 ACS que trabajaron en una UBS desde marzo de 2020 hasta julio de 2021. La recolección de datos, aprobada por el Comité de Ética en Investigación (dictamen nº 6.198.654), se realizó mediante cuestionario individual y entrevista semiestructurada. Resultados: El 76,9% de los participantes informaron cambios en las rutinas de trabajo con mayor dedicación y nuevas tareas. El 69,2% tenían dudas sobre su capacidad, el 53,8% no recibieron capacitación específica y se sintieron abandonados por los gestores. El 84,6% percibieron aumento de enfermedades y uso de medicamentos y alcohol en el equipo, y el 53,8% tuvieron conflictos familiares. El 92,3% sintieron estrés, ansiedad, angustia y problemas de sueño, el 76,9% tristeza, y el 61,5% informaron soledad, mal humor, enfermedades y deseos de desistir, impactando su salud mental y sensación de agotamiento profesional. Conclusión: Estos resultados resaltan la importancia de apoyar a los ACS para minimizar el impacto en la salud mental y promover relaciones positivas entre el trabajo y el proceso salud-enfermedad.
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