Tabagismo e sua relação com a educação médica
DOI:
https://doi.org/10.25118/2763-9037.2015.v5.156Palabras clave:
Tabagismo, acadêmicos de medicina, prevalênciaResumen
Objetivos: Avaliar a prevalência do uso de tabaco, a exposição ao fumo passivo e a motivação para a cessação do tabagismo entre estudantes de medicina da Universidade Federal do Acre (UFAC). Métodos: Neste estudo transversal, observacional, descritivo e analítico, foi aplicado um questionário baseado no Global Health Professions Student Survey, assim como o teste de Fagerström. A análise estatística foi feita utilizando-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20, o teste do qui-quadrado de Pearson, o teste exato de Fisher e análise de variância (ANOVA). Resultados: Dos 186 alunos entrevistados, 156 (83,9%) nunca fumaram, 171 são não fumantes e 15 (8,1%) se declararam fumantes (com uma média de 6,06 cigarros/dia). O teste de Fagerström revelou dependência baixa. A prevalência de exposição ao fumo passivo foi de 28,0%. A maior parte (59,7%) dos entrevistados era do sexo masculino. A idade média foi 24,24 anos (desvio padrão = 3,80 anos), sendo que a maioria (87,1%) possuía entre 20 e 30 anos de idade. A média da idade da primeira tentativa de fumar foi de 16,72 anos. Em 7,0% (n = 13), o uso de outros produtos do tabaco fumado esteve presente. Mais da metade (53,3%) dos fumadores tentaram deixar de fumar. Destes, 13,3% consideram não necessitar de ajuda profissional para abandonar o tabaco. Conclusão: A maioria (99,5%) dos entrevistados reconheceu o tabagismo como doença, e 90% consideraram importante o seu papel de exemplo de não fumador para seus pacientes e a sociedade.
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