Prevalência de tabagismo em estudantes de educação física
DOI:
https://doi.org/10.25118/2236-918X-7-1-1Palavras-chave:
Tabagismo, prevalência, educação física, produtos do tabacoResumo
Introdução: Nos séculos XVII e XVIII, pintores célebres de toda a Europa já retratavam em suas telas personagens fumando, atestando como o tabagismo rapidamente se difundiu, constituindo um dos maiores fenômenos de transculturação do mundo. Objetivo: Avaliar a prevalência do tabagismo entre os estudantes de Educação Física da Universidade Federal do Acre (UFAC). Método: Trata-se de estudo transversal e analítico, onde foram aplicados questionários com base no Global Health Professions Student Survey e no teste de Fagerström. Resultados e discussão: Verificou-se que, dos 226 alunos, 58% eram do sexo masculino, 73,5% solteiros, com idade média de 24,16 anos. Na amostra, 219 (96,9%) eram não fumantes, e apenas sete (3,1%) eram fumantes (5,06 cigarros/dia), sendo uma prevalência baixa. Conviver com amigos que fumam teve um efeito significativo como um fator que leva ao hábito de fumar (p < 0,005). Isso se deve ao uso social do tabaco e à identificação com o grupo. Além disso, 31,5% da amostra já havia experimentado outros produtos de tabaco fumado, sendo que a prevalência de uso atual foi de 6,2%, superior ao cigarro. Conclusões: O século XXI vem apresentando alta prevalência para outros produtos do tabaco fumado, especialmente narguilé. Isso ocorre, por um lado, devido à transculturação e, por outro, ao êxito das ações antitabágicas.
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